terça-feira, 2 de julho de 2013

Um amor para despertar as quatro...



...
Utópica desvantagem de um mente fértil demais,
Assim tenho sido,
Sei as palavras encaixáveis,
Era mais segura, menos fria,
Mas então amei,
Dei meu coração todo,
Todo ele, com todos os medos do pacote.
Amei absurdamente,
Amei, nas poucas horas dormidas,
Nas mil horas faladas,
Nos mais mil minutos juntos,
Amei...
E existe a conjugação para tal verbo?
Porque penso.
Verbo: amar
Deveria por mérito real ser usado apenas no presente mais que perfeito.
Porque se usado no passado, ainda assim e por lógica.
Deveria ser considerado pretérito mais que imperfeito,
Não pela concordância e sim pelo observado e detalhista racional.
Então desenvolvo o titulo,
Um amor para despertar as quatro,
O nervosismo dos beijos,
O frio constante no estomago
O desejo que apenas aumenta.
Eu tenho visto péssimos exemplos de casamento,
Péssimos exemplos do tão falado amor,
Banalidade,
Diria mais,
Imaturidade emocional,
As pessoas não tentam com a mesma,
São vazias,
Elas buscam em outras expectativas para um amanha melhor,
Doentes de tudo,
Enfermos sem remédio,
Eu quero um amor para as quatro da manhã,
As quatro da tarde,
Para o meio dia e quatro minutos,
Um amor a quatro mãos,
Um amor de dois em multiplicação.
Eu quero um impossível,
Um amor, mais que casca,
Um amor mais que orgulho,
Um amor que não se conjuga jamais no passado,
Mas que existindo no presente,
Seja desde sempre.....para sempre.
Um amor de pacto,
De abraço,
De perder-se em alguém para encontrar a si mesmo,
Nada de príncipes, nem contos de fada.
Eu quero cozinhar para alguém,
ME perfumar , mimar, olhar dormir,
Alguem que seja dono de todos meus poemas,
Todas minhas fantasias,
Todas as musicas que minha sensibilidade crie,
Eu quero,
Um amor de aliança no coração e não nos dedos,
Eu quero um amor,
De sentir falta,
Um amor de cuidar,
Um amor de estar e permanecer,
Eu quero esse amor das quatro da manhã,
Seja na cama,
Seja juntos em um hospital
Seja na insônia de contas a pagar,
Ou na dor de alguma perda inevitável,
E se for pedir demais,
Se for tolo ao absurdo,
Eu apenas quero acordar e ser mais fria,
Me bastar muito mais a mim mesma ( nessa redundância de palavras)
Eu não quero fingir,
Não quero esconder,
Eu quero,
Apenas a simplicidade do  pão tostado na manteiga,
Andar no mesmo guarda-chuva,
Deixar surpresinhas pela casa...
Quero uma vida de dois.
Para as quatro de qualquer tempo.
Apenas com a exigência de que...
Se não for possível, que eu me acostume ao fato de atuar eternamente.

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