segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Resposta..

Te dedico meu silêncio, 
não por calar, nem mesmo omitir,
E sim trato de respeitar ,
A minha e a tua falta de fé,
Eu lamento dizer que não estou,
ainda não estou preparada para seguir em par,
Podes julgar-me como bem entendas,
E de um todo serei incapaz de desdenhar tuas razões,
Eu lamento teu tempo perdido,
e minha falta de coragem em seguir,
Eu, tão assim
me vejo em polvorosa desatenção de tamanho ritual,
Seja feliz, querido com teus queridos....
Tua janela....

Quem sabe.....

Garota....

domingo, 18 de novembro de 2012

Abraça-me

Desde essa noite, toda negra, não só de cor mas de alma,
Eu quis, quero, espero e desejosa fico de teus braços em mim,
Rodeada de tuas sensações, anestesiada de teus lábios,
Amor, meus medos, são tão irreais e secos,
assustantes, congelativos, asfixiosos,
que quando me contemplo, me desconheço,
De nosso sugerido estado de hipotermia de manter longe,
Me abraça, sussurra essas frases bobas que eu gosto,
Diz que fica do meu lado,
Diz que é meu,
Eu sinto tua falta , nesse caminhar lento do relógio,
nesse desaponto do apego,
nessa sonora canção que desenfreia meu sentimento,
Abraça-me de manhã,
com teus olhos,
nos meus olhos,
De todos os ensaios, de todo o enredo,
Dessa noite, noite e meia, de dia escuro,
De se pensar, querer ,
Estar.....
Me abraça, me deixa ser sua,
me deixa ser no meio da tua cama,
do teu quarto novo,
Do teu travesseiro,
Me deixa ser tua primeira imagem,
Anda de mãos dadas,
Vem nas minhas festas de familia,
Me deixa conhecer tua janela,
Abraça-me
só um pouco mais,
Diz.....
meu amor,
me chama sua,
sua o que quiser...
Mas me abraça
que eu só preciso um pouco mais de ti...


te quero garoto.
Ali

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Be or Be.....

Querer dizer todas as coisas, sem necessariamente unir-se a palavras,
Eu sempre imaginei grandes cenas de amor,
deparando-me com a séria questão de limites proporcionada pelo medo,
o medo de dizer que sente minha falta, o medo de dizer e que eu não acredite,
Foda-se mundo hipócrita,
Quantas vezes ficaste com o gosto nos lábios de beijos que não deste?
Quantas vezes te auto questionou, sobre aquele olhar que como raio te partiu?
Era para você?
Era para mim?
Era para ser?
Será que foi melhor assim?
Ai que divagação absurda essa de rodear a mente e os sentidos,
Despertar , querer , anelar uma mudança de estado,
não somente geográfico mais mental,´.
É quando aquele defeito gritante chamado, orgulho, te afoga,
um lago traiçoeiro , de vertentes de dor ...
Que rios encheram você....
Caminhas e te perdes em caminho,
quando as palavras desde sempre são o caminho mais fácil,
do cansaço dessas mentiras se faz refém,
Querer, iludir-se
autoflagelo por pensamento,
Eu , tola, sempre imaginei,
Grandes histórias de amor,
mas sozinha,
Ninguém é real o suficiente para viver-la...
jogar-se....
transparecer,
e se houver me declaro desde já prisioneira de tamanho encanto..

Aline, quando a verdade desfaz ......

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Eu me pergunto, em que rua andou.....
onde está teu caminho,
enquanto choro tua falta,
e me sinto vazia,
Seja o que seja,
me sinto sem dono...
E de quem sou?
Pai?.....