terça-feira, 26 de novembro de 2013

Sábado.

E de tudo fica ainda, o toque
de teus beijos nos meus ombros,
nos meus lábios,
e da adrenalidade de obedecer ao desejo,
teu gosto em mim,
teu abraço apertado,
teus olhos nos meus,
as brincadeiras,
e também a revolução russa,
não importa que não deu certo,
o que importa é que foi intenso,
com gosto de chocolate e menta,
esse é nosso gosto,
o gosto de nós dois,
tua chegada,
teu abraço,
e nossa ternura...
desejo,
Foi como tinha que ser..
Foi lindo como era pra ser.

Sábado a noite,
estavas na minha sala,
onde ninguém jamais chegou.
Mumford and sons,

Perfect ao cubo.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

calar-se

Quanto tempo dura uma vida?
Quando será o último suspiro?
quem sabe do ultimo olhar?
Que tão pequenos somos diante da morte,
que tão pobres, que tão frágeis, que tão apenas nada,
A morte, partir.
Aquela sensação de , o que poderia ter dito,
Expressar..
Perdemos o tempo em coisinhas tão inhas..
Perde-se o eixo, muda-se de tempo,
Quase me faz crer em outra dimensão,
Parece a forma mais doce, para alimentar a saudade inflamada.
Diante da morte,
Seja ela, matada, morrida, suicidada ou descuidada,
Todos padecemos, todos ficamos apenas pequenos,
Foge-se tanto de abraço,
quer-se tanto provar bobagens,
inflar-se ego,
Mas e aqueles momentos?
aqueles tão preciosos?
Morrer...
fim.


e onde está a conclusão do texto?
essa é a sensação que a morte deixa...
havia mais por fazer.


Ali