quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Aquela noite

Aquela noite...
Não se pode contar em horas,
mas eu ainda sei bem o gosto da tua pele nos meus lábios,
o gosto do meu gosto na tua boca,
Eu poderia dizer que foram poucos os beijos,
e que as palavras daquelas horas todas,
foram finitas, sem conseguir expressar o prazer
O teu toque em mim,
em mim tão profundamente,
E os beijos devorando,
quase sem ar,
quase em par,
assim..
Aquela noite,
em que falamos de quase tudo,
primeira e intimamente,
completando....

você aquariano.
top 5

Ali

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Por conhecer-me

A canção mais triste,
e os suspiros mais profundo,
As fotografias de por do sol,
e o caminho das minhas composições,
A canção mais feliz,
e o sorriso mais sincero dos meus sobrinhos,
as cores dos meus tons negros,
e o fosco arco-iris..
Os olhares e minhas expressões,
As noites viradas de um lado ao outro,
as camas em que adormeço,
ou as quatro paredes em que me desperto,
Os tons, e sobretons..
Exageros de imaginação,
Horas tão quente,
momentos tão frios,
Agridoce,
Misturas.
Acordes sem interesse de fim,
Os dias são apenas uma realidade do que não deveria ser,
seria tão melhor ter crescido,
mas usar o pretérito mais que perfeito envelhece,
tudo que eu tenho,
são as marcas invisíveis na minha alma,
como se sempre fosse segunda feira,
e eu tivesse novos motivos para respirar o mofo.
Chuva fria de cobertas que não esquentam o sono,
não traduzem os sonhos,
e não absorvem os desejos,
Eu diria que o costume existente, ainda predomina,
questiona e brinda.
Eu sou um acumulo desses mil dias,
dessas milhas e essas estações todas,
hora floresço, hora nada,
e quem disse que o ativismo faz viver?
Eu serei para sempre desconhecida de mim.


o ciclo se repete até que aprendas como sair dele.


ali zoe.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Aplausos ao tesão, ao desejo e a luxúria.

Me perco,
mas me encontro,
em mais um par de lábios,
em mais uma noite sem apego,
como se fosse sempre ser assim,
desfruto essa liberdade maldosa e gostosa,
Chega das mentiras dessa fidelidade inexistente.
Chega desse medo idiota de arriscar o que não se quer.
Apenas vamos,
entramos, nos divertimos,
cansamos um pouco,
e na saida apagamos as memorias.
Assim seguem os dias,
assim seguem as noites,
nesse leito branco,
usado por quem nem ao menos sabe me conhecer.
É fácil tornar-se fácil,
quando o complicado traumatiza...
Ainda que algum olhar hipnotiza,
e te faça querer aprofundar,
Se entende..
Que o amor é um jogo mortal,
O amor existente não brinda homens e mulheres,
para mim que isso é costume,
o amor brinda pai e mãe...irmãos...
Nem mesmo amigos,
o amor é sangue e nem sempre é suficiente.
Dessa vida de sentimentalidades não levo já
qualquer apego,
que não por aquele par de olhos castanhos,
e aqueles dedos cheios de blues...
Fora isso de tudo se esquece,
se desapega,
se transforma,
Eu não quero uma ulcera e nem mesmo uma ruga
de preocupação,
Eu quero que seja bom,
sem neura,
sem medo,
apenas vontade.
Não quero um estado de relacionamentos,
nem expectativas doentias,
Eu quero paz nos teus braços,
prazer na tua pele,
Quero apenas.....ser
assim ,
Livre e sempre.
Até me encontrar....

Aplausos ao tesão, ao desejo e a luxúria.

Ali.

sábado, 17 de agosto de 2013

HOJE.

Sentado, mãos juntas,
sem saber se seria...
e cinco minutos depois,
conheço teu sabor,
o contato carinhoso da tua mão com meus cabelos,
e nascemos,
assim bem simples,
teus olhos, assimilado os meus,
teus dedos no meu rosto,
meus lábios no conhecendo tuas feições.
O frio saciado com o calor dos teus braços,
e essa necessidade de estar neles outra vez,
e de repente eu quero conhecer todas as tuas cicatrizes,
bobamente, entre chocolates de avelã e coco,
entre água, e batatas fritas,
tuas mãos entrelaçadas nas minhas,
sentindo o frio nos acariciar,
estar contigo,
não apenas minha entrada na tua vida,
mas também a tua na minha,
de desejar e esperar,
apenas para saber por quanto dura,
o teu lado da rua,
4:20,
motos, bikes e sumir,
o apego,
the black keys,
e o sofá da minha casa,
teu castigo por ontem,
então eu te espero,
como se a dama fosse você,
meu doce cavalheiro,
com a sacolinha do mercado,
e a vontade de nos ter...
então eu te quero,
HOJE
e outra vez,
eu quero mais do teu gosto,
com o meu gosto,
eu quero te suprir de carinho,
ser rosa sem espinho,
e uma tatuagem colorida em ti,
quero que desenhes,
quero que sejas som,
quero te descobrir,
eu quero mais mãos dadas,
eu quero em ti,,


Hoje
HOJE

e amanhã talvez,
sem julgar se é mentira,
sem pensar que não é unico.

Eu quero.

maybe...i am amazed.

ali.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

sinceramente.

Você estragou meu coração,
meus olhos,
meus sentidos,
e por lindos,
interessantes e prazerosos que me sejam os momentos,
sempre há um vazio chato.
Lembra quando prometíamos coisas bobas?
lembra quando, eramos apenas eu e você?
eu sou um inverno com neve agora,
agora eu sou quase um inverno completo.
Eu sou profissionalmente melhor,
mudei a cor do cabelo,
e não olho mais nos olhos,
e não fico pensando no bom que foi,
me tornei mais fria,
afinal,
que final.
Sabe, eu nunca consigo expressar......
eu escrevo mil textos na minha mente,
penso em mil maneiras de provocar encontros acidentais,
você estragou meu coração para qualquer outro,
e parece bobo,
e parece debilidade,
e sim,
assim é,
eu fui imensamente feliz,
hoje o que vivo é bom,
mas sem você é apenas aventura.
é apenas nunca me dar.


boba, espero realmente um dia,
pensar que, foi bom,
mas não foi amor.

e eu nao to nem ai,
pro que possam pensar e achar,
eu apenas,
e repito,
apenas serei mais sincera,
fodan-se o quão desinteressante soe tal .
eu escrevi pra dizer que morro com tua falta,
que ainda amo,
vc
sempre
menino.
as músicas do roberto , stevie ray , doem.....yellow ledbetter é tortura,
e sorvete de coco, uma depressão.

qualquer amor que não é contigo é apenas desculpa,
mera tentativa,
frustada de te sentir perto.


ali- menina

Paz.

Teus doces olhos azuis,
a temperatura de tuas mãos no meu joelho,
e esses vinte minutos que se transformaram em duas horas,
não quero saber ao que vens,
mas entendi perfeitamente ,
a diferença entre meninos e homens,
E então em um grande combate de mente,
Entre as analises,
entre a paz e os segredos compartilhados,
E de repente eu entendia,
do fechado ao sensível,
O seu cavalo era mecânico,
Era preto, e as rédeas futuristas te levaram até minha choupana ,
E não havia nenhuma melodia,
que não a de nossas vozes, respirações,
Nossos olhares,
Então,
Um abraço apertado,
uma tatuagem por cuidar,
Meninos e homens,
Do contrário do que pensas,
eu não analisei,
eu apenas vivi,
E não,
Não me decepcionei,
Apenas fiquei encantada com tamanha doçura,
e simplicidade,
Não temos quase nada em comum,
Tua força é diferente da minha,
Apenas a liberdade nos defende,
Tuas viagens,
teu pouco tempo em teu canto,
E o cristalino olhar ,
Os finais de frases completados sempre me chocam,
E quem tu és,
e quem eu sou,
deixou de importar,
porque contigo eu fui apenas para ti,
apenas aquele momento,
e dentre tuas voltas ao mundo,
pode ser que o tempo não nos ajude,
Mas eu precisava te conhecer,
precisava saber do maravilhoso milagre,
de conhecer um homem real,
Atencioso e delicado.

Obrigada cavalheiro de peixes.
Pela agradável noite fria e de estrelas.
Volte sempre que puder,
ou ao menos tenha vontade de voltar.


Aline

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

agosto.

Apenas esperando,
eu não sei se esse jogo vira,
eu nem sei se isso é um jogo,
Angustia,
pressentimento.
Queria um sono meio eterno,
deveria?
detesto agosto...
Em agosto te perco,
em agosto teu fantasma me cerca,
e me torno vazia,
outra vez..
Um dia tens todas as coisas,
e no outro dia,
nada...
Tudo no momento parece tão bom,
mas apos o passar,
tão vazio...
Tem, esse tipo de coisa que não publico.
Eu preciso confessar,
que não estive com nenhum de vocês.
Estive vazia,
em outros lados,
pensei que seria suficiente,
mas me engano,
reconhecer me choca,
mas me liberta...
Esse não é um texto entusiasta,
é apenas relevo,
relevo...
Sem fome,
mas com muita sede,
esse dia esta pesado.
E eu estou vazia...
Sem alma...
Escrevendo e acreditando.
Simplesmente assim...

Ali.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

que a musica embriague todos as almas sem ritmo...



O som me move,
move para seu lado,
para seu abraço,
e eu me sinto em doce ritmo,
em compasso,
tropeços, pedras, e desejos,
a melodia dos olhos,
o silencio das notas,
o movimento da liberdade,
que as mentes se abram,
que os corações se libertem,
que se cante com coragem,
que se expressem por natureza,
seja o vinho doce,
o sorvete gelado,
sejam os beijos apetitosos,
seja vicio para almas desesperadas,
para sonhos dormidos,
que a musica embriague todas as almas sem ritmo,
que as coloque em acordo com o destino,
que dancem pela rua, apaixonados,
e que apaixonantes ,
caiam as mascaras,
que essa loucura nossa alcance ao mundo,
que deixe leve os pensamentos,
que despreocupe e tire as dores,
que a musica embriague a todas as almas sem ritmo,
enfermas de cativeiro,
presas a si mesmas,
descoloridas mas disfarçadas de cores,
Sim, que bebamos no gargalo,
e embriaguemos-nos todos,
embriaga-te da minha voz,
e eu bebo todo teu ritmar,
as notas sem pestanejar,
Que a música nos liberte,
nos acalme as tempestades,
Que seja carta escrita,
em sinfonia de alma e corpo,
que sejam pensamentos curados,
tomados,
embevecidos de realizar,
que nos embriague,
nos faça voltar a ter sonhos,
nos cubra de esperança,
E que ali,
cambaleantes, desinteressados,
nos dispamos de tudo que nos limita o canto,
que nos embriague,
a nos,
sempre quando nossas almas estiverem miseraveis.

Que linda frase, Sr Gracioppo,
que bela surpresa me trazes.
Quero mais :)

Apenas a menina das canções mais caseiras do mundo.
Ali

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Um dom chamado Silêncio.


Desperta, beijei o silencio
porque enquanto eu dormia,
ele me beijou,
Que poder tenho eu sobre esses sonhos?
esses que ficam o dia todo buscando
um porque..
Qual o significado?
Porque tantas perguntas?
Eu...eu.....eu...
descrevo sempre,
talvez tentando em vão,
descobrir aquelas coisas que ainda não sei de mim,
maneira estranha, admito,
Labirinto de idéias,
que se fundem a outros labirintos,
Que difícil uma alma mutante,
em meio aos planos constantemente modificado,
haja um pouco de rotina,
para assim acostumar,
que seja a minha mente a um terreno mais plano,
Tenho descoberto por meio sonidos inexpressíveis,
a maravilha desta melodia, chamada silencio,
O silencio que me beija,
me traz sonhos,
quando as luzes apagam,
Calmaria ainda na tempestade,
O silencio tem me dado respostas incríveis,
e tem cometido a atrocidade mental,
de desenvolver mais e mais perguntas,
e quanto mais as faço,
mas então se multiplicam
e dentro das mesma esta a lição de ser humilde para aprender,
nem sempre o mesmo,
quem sabe o breu,
porque o silencio nem sempre é escuro,
mas também é.
Os carros passam tão rapidamente por mim,
e dentro deles, ignorante estou de cada historia,
casa semblante,
e cada um silencioso ou não habitante,
tenho entendido tanto,
sendo alimentada desse silencio,
confesso nem sempre ser fácil,
e do mesmo, ser debil e fraca quase não suportando,
as viagens que o silencio me insiste em levar,
nesses momentos, onde posso me colocar no lugar de outros,
medir minhas atitutes,
ver que poderia ter feito mais,
dito mais,
abraçado mais,
ter voltado atrás,
não como modo de arrependimento apenas,
mas com o verdadeiro intuito de tentar melhorar as coisas,
O silencio me pondera, me assombra,
me regenera, e também me mostra um espelho,
de mil faces,
Silencio.
Uma vez, quando tinha 4 anos, e tive um daqueles terríveis ataques de asma,
que por vezes culminou a paradas respiratórias,
eu vi um cartaz,
Uma enfermeira, na foto preto e branco.
de branco( claro), olhos claros, com o dedo indicador, sobre os lábios,
e a palavra SILENCIO,
nesse momento, meu pai, que respondia as mil perguntas de minha mente hiperativa,
disse ..
- Sabe o que diz esse cartaz?
Eu disse sim..
Diz Shhhhhhhhhhhhhhhh-
E ele rindo concordou, sim silencio.
Era mais ou menos um cala a boca,
de um pai cansado, que havia trabalhado uma noite toda,
e as 2 am precisou levar a filha a emergência,
Silencio..
Logo duas senhoras que falavam muito foram alvo de minhas observações,
as olhei firmemente e perguntei
- sabem o que esta escrito ali naquele quadro?
-Elas sorriram e disseram - Sim, esta escrito silencio.
Meu pai por conhecer minha mente,
ficou envergonhado desde já.

Mas, aparte, tal imagem me vem a mente,
Silencio,
que seja da tua voz,
que acalme teu pulmão,
que te faça respirar,
que te tire a irritação,
Silencio que te faz sim perguntar,
mas nele mesmo encontrar as respostas,
Silencio para mim,
aos 4 anos,
aos 15,
aos 29,
Não porque não tenho argumentos,
não porque eu tenha medo,
mas porque a maioria das vezes essa silenciosa melodia,
embala os sonhos,
e demonstra o caminho para chegar até eles.

Quando beijamos estamos em silencio,
beijemos mais, e falemos menos,
não falo de calar,
falo de silenciar,
calar é omitir,
silenciar é respeito.


Silenciosamente, Ali.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Ele ainda sabia meu nome....

Eu de algo doce, era tão cedo,
estava frio,
esse frio de que quando respiras
parece que sai fumaça de você,
eu bem sei que existe uma explicação decente para isso,
mas a simplicidade do que vos entrego
em formas de letra,
tomou meu dia todo,
algo tão simples,
me fez sentir tão especial,
É incrivel como a humanidade se regenera,
sim eu estou acostumada,
por vezes frustada e desacreditada da moral,
Então saindo, fui até alguem que me venderia chicletes,
nada rustico e no meio das montanhas,
ainda que, essa pequena cidade por vezes possa lembrar,
um lugarzinho no meio do nada com sabor de chocolate....
E lá estava ele,
temprano, cedo, auxiliando alguns passageiros a mudar de onibus,
O tio, que junta papelão,
nos conhecemos em um dia de chuva,
onde meu cabelo estava lindamente penteado,
e a tia da limpeza, estava de atestado,
humildemente me pediram que abrisse para ele o portão,
foi a primeira vez que o vi de perto,
ele me deu bom dia,
apesar da chuva e estar todo molhado,
eu não poderia dizer corretamente a idade,
e covardemente me pareceria fazer-lo,
eu não sei se ele nasceu com tais dificuldades fisicas,
ou estas mesmas se agregaram durante a vida.
Perna e mão esquerda, com deficiencia,
ele precisaria caminhar até o fim do pavilhão enorme, por fora,
onde não tem algo que o proteja da chuva,
para chegar lá e buscar o que lhe dá sustento,
papelão, latas, vidros e tudo que se possa reciclar,
Mas voltando ao encontro, ele me disse,
Bom dia moça, obrigada por abrir o portão para mim,
e desculpe incomodar, deve estar ocupada,
Olhei pra ele e disse, bom dia.
Naquele momento eu realmente estava ocupada,
o simples fato de sair do meu trabalho e abrir o portão
na chuva, me deixou de fato irritada,
afinal, existem mil pessoas que poderiam fazer isso,
Logo ao abrir o portão,
ele me disse,
Moça posso saber seu nome?
eu disse, Aline e o seu?
me respondeu Luiz,
Deveria esperar, até ele retirar as coisas,
mas ele demorou muito, afinal,
percebi da deficiência dele, apenas quando ele voltava, com algumas latas
e canudos de papelão nos braços,
arrastando uma perna,
e me senti egoistamente horripilante,
Caminhei e passando por ele, me dirigi peguei os papelões,
segui até a frente onde estava o carrinho,
enquanto fiz 4 viagens ele mal podia fazer duas,
enchemos o carrinho,
Me chamaram e disseram
Ali, você não precisa fazer isso,
mas eu confesso que, enquanto ia e voltava,
com aqueles papelões e latas,
eu me senti deficiente,
de humanidade, dona de meu tempo,
voltando a ser escrava de mim, meu tempo,
me dando tão pouco,
em um ano, esse lindo sistema capitalista, havia de certa
forma cativado meu coração,
Pensei mil coisas em pouco tempo,
e isso ficou martelando meu ser ,
 realmente abalaram-se em minhas estruturas,
descobres quem es em um momento assim,
fui ajudada muito mais, do que seria util ajudando a Luiz,
naquela manhã chuvosa,
Mas viria hoje a recompensa,
Ele me viu, e gritando disse,
Bom dia Princesa Aline,
eu não lembro nem do meu pai, me dizendo assim,
Então meus olhos se encheram de lágrimas,
e quando voltei ao trabalho,
precisei lavar o rosto,
porque de certa forma,
era imerecido, tal bom dia,
Eu já dormi com homens que nunca enviaram um bom dia,
paguei para trabalhar, sendo voluntária, e fui tratada com desrespeito,
já tive meus direitos não respeitados,
já sofri injustiças de várias maneiras,
E sempre tive uma boa resposta,
de personalidade reativa,
feri antes de ser ferida,
e hoje,
nessa fria manhã ,
de um inverno que começa a se despedir,
Alguém me diz de maneira tão iluminada Bom Dia,
alguém que poderia se conformar com o salario de invalidez que o governo
proporciona,
ele poderia estar dormindo naqueles dois dias,
aquele chuvoso e feio,
e o de hoje,
tão frio,
Ele estava ajudando as pessoas,
E ele sabia meu nome,
Eu disse apenas uma vez,
e ele sabia,
Eu me senti importante,
me senti bonita,
porque a simplicidade que tal alma abrange,
faz todos meus conhecimentos um lixo,
Eu conheci homens, lindos, inteligentes
importantes,
montados em seus bmw, e carros do ano,
Homens que viajam, homens que são interessantes
para quase todos,
Mas hoje, quem me arrancou lágrimas de emoção,
foi a simplicidade do Luiz,
o tio do papelão,
Ele me ensinou que um gesto que mude de alguma maneira
teu egoismo,
Pode transformar uma manhã desta,
como a de hoje,
em uma lição.

Sim, me correm as lágrimas,
porque quanto mais penso sobre isso,
mas sofro de metanoia,
mas quero ser cúmplice,
quero lutar com meu egoismo,
quero sim destruir-lo
julgar menos,
ser menos.
Para poder chegar...


Carinhosamente. PRINCESA ALINE.


Apenas e Agora.

Pele..



Acelerado, quase sem respirar,
minhas mãos estavam frias,
logo eu escrava do inverno,
logo eu de palavras incessantes,
Até o sabor dos teus lábios nos meus,
até então eu era apenas desconhecida para mim mesma.
Já não se podia medir o tempo,
apenas....
Eu não sei quantos foram os dias,
ou se apenas posso contar em horas,
a voz no meu ouvido era a mesma,
que dias antes me provocara desejos ainda latentes,
E então, mãos... por conhecer,
e prazer desconhecido,
Te fez som em mim,
te fez pronunciação...
E eu pude sentir teu coração,
pulsante..
Eu deveria talvez ser mais intima e descrever a ti,
para ti,
mas assim se me é mais fácil,
A tua pele, os beijos na tua tatuagem,
e abraçar tuas costas,
O contato da minha língua com tua pele,
e os pedidos famintos para que estivesse o mais
perto e ocupante de mesmo lugar,
Então ali, desmascaramos  Newton,
porque dois corpos sim ocupam o mesmo espaço...
Falamos de Einstein e Chaplin
e de tua inconversa mente politica,
Falamos, e ouvimos,
e ouvir é tão bom,
com os teus beijos no meio,
O desejo se multiplicou,
poe três...
Três vezes desmascaramos ao sábio,
E foi bom, porque  minha boca ainda guarda lembrança do teu gosto,
Foi uma sinfonia diferente,
Horas calor, outrora friamente desejante,
Recomeços dentro do começo,
 E uma mente para me fazer lembrar,
Sem preconceitos,
Timidamente respeitada,
Te provocar desejo era meu próprio prazer,
Te sentir tão perto, quanto colado,
Poderia citar palavras,
fazer mais comparações e usar a etimologia,
mas hoje meu silencio é o maior apreciador dos fatos,
Eu não sei mai nada,
e isso me faz ver que estou no caminho certo,
Ser vulnerável as vezes apenas traz benefícios,
Eu não sei sobre amanha,
eu não quero nem promessas,
nem expectativas,
e nem pesar se vai ou não acontecer,
eu quero ser fiel aos meus instintos,
E meus instintos dizem que meu corpo sente falta do teu, agora.
Agora.

E me embalo no ontem, ainda no ontem, olhar teu,
mãos tuas,
pertencentes de apenas ontem,
Se apenas mais um corpo,
se apenas mais um beijo,
se apenas....
Se apenas mais uma noite,


Embaralhado de frases, tão economicamente pobres,
perto de tamanho momento,
mas é assim....
apenas.....e agora.
Atemporalmente .

Significado de Apenas

adv. Dificilmente; unicamente.
Conj. Logo que.
Sinônimo de apenas: exclusivamentesomente e unicamente

Significado de Agora

adv.
Nesta hora.
Presentemente.

Sinônimos de Agora

Sinônimo de agora: atualmenteimediatamente e presentemente

Por inverno.


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Agora sem pretender.



Dez minutos...
agora 8...
agora 3, e então eram duas da manhã.

Apesar de toda aquela tensão,
depois de dividir em partes justas,
as coisas que durante o tempo juntamos,
O elefante fica com você,
não por você, mas por ele,
ele é apegado a você,
claro que eu sabia que seria mais fácil,
apos o vicio desde mesmo e doce elefantes,
usar todas as meias que por algum acaso fossem suas,
E de repente,
te descubro,
999,999,99 periquitos,
até porque sabes como isso influenciou minha vida toda.
Eu poderia ainda citar tuas atrocidades ao expressar
tua sincera ( lembrando também a história  etimológica)
opinião sobre tele entrega de pizzaria e mais, sobre teu erro
quase imperdoável, não saber o sabor do inverno,
concordo sim sobre que, preciso te ensinar mais sobre o tema,
dar-te quem sabe mais provas de tal manjar...
E os minutos passam,
e eu me torno o ritmo das tuas cordas,
Era como se todos os passos,
fossem sim espontâneos,
mas desde já,
desenhados.
Para ontem, agora..
e um querer quase reprimido,
um entender um tanto quanto intenso,
Quase confundindo,
E eu sei lá, até quando
sem pretender eu sinto,
amanhecida por teus pensamentos,
e agregada por tua presença,
eu era antes,
ignorante de que vivias,
mas agora te sei,
agora...
ainda agora,
tanto minutos depois.
então sou varias de mim,
mas tenho agora,
vários de ti para elas...
pode que ainda seja ontem,
mas o Papa... é pop, ainda que não confies no senso do autor,
te sei um pouco e de sobremaneira,
se ainda tens um gosto bom na boca,
eu por outro lado,
tenho a lembrança memorável de tua voz,
de tua risa
de apenas esses poucos minutos....


E que sei, não posso guardar um aquariano dentro de uma caixa,
e por isso se me torna difícil expressar..

Sendo assim, apenas contemplo,
a extravagancia de saber de tua existência
.
Aquarius.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Casual e descompromissado.


Então você me diz,
Vem aqui boneca,
eu me sento na beirada da cama,
e minha mente me acusa,
questionando
- o que estas fazendo aqui?
sem resposta fico calada,
olho silenciosamente pela janela,
sem coragem de um passo a mais,
nem regredir, nem impulsionar,
apenas deliberadamente calada,
E então você se aproxima,
aperta carinhosamente meu rosto,
me olha profundamente ,
E presta atenção.
Você sabe que todas as coisas que você tem,
não preenchem nem a você,
muito menos preencheriam a mim,
Eu preferia, quando sabia pouco,
mas me fazias sentir muito,
era toda aquela simplicidade de mãos dadas,
tão longe do teu estofamento de couro,
desse carro nada popular,
Quando sair correndo na frente do trem,
era simplesmente fantástico,
como aquela vez que eu quis mudar a rádio,
e você tocou meus dedos com os seus.
Porque eu ainda tento ressuscitar essa historia? 
E porque você chama a lazaro depois de tantos dias de sua morte?
Então,
eu escuto sua voz suplicante,
venha, venha aqui boneca,
Minha bolsa está preparada para partir,
e meus lábios estão vermelhos,
de teus tão fortes beijos,
Sacramentado ficas em mim,
Ainda na cama,
ainda sem mover um palmo,
ainda pensando,
ainda ....ainda e ainda um pouco mais..
O silencio traz essas respostas que nos mortificam,
esse medo do fim nos abala,
e não nos libertamos.
Ficamos presos,
estranhamente incompletos,
esquizofrenicamente livres,
Esse tipo de doença emotiva meu amor,
se cura com distância,
Porque o sexo já não nos sacia,
usamos as brigas como aquecedor para o desejo.
E depois essa mesma cama fica fria,
Então eu me rendo,
me deito em teu peito,
e adormeço.
me abraças sempre forte,
me mantendo perto,
acaricias meus cabelos,
Essa nossa amizade,
misturada com tudo isso,
com tudo aquilo,
e mais tantas coisas mais.....
Que já somos os costume um do outro,
que uma semana sem ver,
seria pouco,
mas de um todo,
estaríamos como sempre,
em abstinência de nos dois.

E o meu rolo, nunca diz que me ama,
e eu nunca disse que o amo,
até porque me desconsidero de amor por sentir,
quando mais por receber de ti.

Somos apenas essa modernidade,
tu me usas e é bom,
e eu te uso,
e sei fingir.


Detesto tuas músicas,
a cor dos teus cabelos e ainda,
as música que leva dentro,
mas de um todo,
tens a chave do pecado que me absorve,
tem a chama pra queimar os meus estoques,
e ainda,
conhece
e como conhece,
a maneira de cada arrepio...


Parabéns ao desapego.


Aline