terça-feira, 27 de agosto de 2013

Por conhecer-me

A canção mais triste,
e os suspiros mais profundo,
As fotografias de por do sol,
e o caminho das minhas composições,
A canção mais feliz,
e o sorriso mais sincero dos meus sobrinhos,
as cores dos meus tons negros,
e o fosco arco-iris..
Os olhares e minhas expressões,
As noites viradas de um lado ao outro,
as camas em que adormeço,
ou as quatro paredes em que me desperto,
Os tons, e sobretons..
Exageros de imaginação,
Horas tão quente,
momentos tão frios,
Agridoce,
Misturas.
Acordes sem interesse de fim,
Os dias são apenas uma realidade do que não deveria ser,
seria tão melhor ter crescido,
mas usar o pretérito mais que perfeito envelhece,
tudo que eu tenho,
são as marcas invisíveis na minha alma,
como se sempre fosse segunda feira,
e eu tivesse novos motivos para respirar o mofo.
Chuva fria de cobertas que não esquentam o sono,
não traduzem os sonhos,
e não absorvem os desejos,
Eu diria que o costume existente, ainda predomina,
questiona e brinda.
Eu sou um acumulo desses mil dias,
dessas milhas e essas estações todas,
hora floresço, hora nada,
e quem disse que o ativismo faz viver?
Eu serei para sempre desconhecida de mim.


o ciclo se repete até que aprendas como sair dele.


ali zoe.

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