quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Aplausos ao tesão, ao desejo e a luxúria.

Me perco,
mas me encontro,
em mais um par de lábios,
em mais uma noite sem apego,
como se fosse sempre ser assim,
desfruto essa liberdade maldosa e gostosa,
Chega das mentiras dessa fidelidade inexistente.
Chega desse medo idiota de arriscar o que não se quer.
Apenas vamos,
entramos, nos divertimos,
cansamos um pouco,
e na saida apagamos as memorias.
Assim seguem os dias,
assim seguem as noites,
nesse leito branco,
usado por quem nem ao menos sabe me conhecer.
É fácil tornar-se fácil,
quando o complicado traumatiza...
Ainda que algum olhar hipnotiza,
e te faça querer aprofundar,
Se entende..
Que o amor é um jogo mortal,
O amor existente não brinda homens e mulheres,
para mim que isso é costume,
o amor brinda pai e mãe...irmãos...
Nem mesmo amigos,
o amor é sangue e nem sempre é suficiente.
Dessa vida de sentimentalidades não levo já
qualquer apego,
que não por aquele par de olhos castanhos,
e aqueles dedos cheios de blues...
Fora isso de tudo se esquece,
se desapega,
se transforma,
Eu não quero uma ulcera e nem mesmo uma ruga
de preocupação,
Eu quero que seja bom,
sem neura,
sem medo,
apenas vontade.
Não quero um estado de relacionamentos,
nem expectativas doentias,
Eu quero paz nos teus braços,
prazer na tua pele,
Quero apenas.....ser
assim ,
Livre e sempre.
Até me encontrar....

Aplausos ao tesão, ao desejo e a luxúria.

Ali.

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