segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Paz.

Teus doces olhos azuis,
a temperatura de tuas mãos no meu joelho,
e esses vinte minutos que se transformaram em duas horas,
não quero saber ao que vens,
mas entendi perfeitamente ,
a diferença entre meninos e homens,
E então em um grande combate de mente,
Entre as analises,
entre a paz e os segredos compartilhados,
E de repente eu entendia,
do fechado ao sensível,
O seu cavalo era mecânico,
Era preto, e as rédeas futuristas te levaram até minha choupana ,
E não havia nenhuma melodia,
que não a de nossas vozes, respirações,
Nossos olhares,
Então,
Um abraço apertado,
uma tatuagem por cuidar,
Meninos e homens,
Do contrário do que pensas,
eu não analisei,
eu apenas vivi,
E não,
Não me decepcionei,
Apenas fiquei encantada com tamanha doçura,
e simplicidade,
Não temos quase nada em comum,
Tua força é diferente da minha,
Apenas a liberdade nos defende,
Tuas viagens,
teu pouco tempo em teu canto,
E o cristalino olhar ,
Os finais de frases completados sempre me chocam,
E quem tu és,
e quem eu sou,
deixou de importar,
porque contigo eu fui apenas para ti,
apenas aquele momento,
e dentre tuas voltas ao mundo,
pode ser que o tempo não nos ajude,
Mas eu precisava te conhecer,
precisava saber do maravilhoso milagre,
de conhecer um homem real,
Atencioso e delicado.

Obrigada cavalheiro de peixes.
Pela agradável noite fria e de estrelas.
Volte sempre que puder,
ou ao menos tenha vontade de voltar.


Aline

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