segunda-feira, 1 de julho de 2013

Sinceridade.

Quer-se o beijo,
O afago e o espantador de solidão,
Querem-se os olhos, o modo de olhar,
Quer-se a mão na perna,
Os amassos e o amanhecer junto,
Quer-se o plural,
Mas....silencio....
PAUSA...
Medo, insegurança...
Dar-se ao ciúme,
Apego de quem quer só pra si,
Possessão de quem não divide,
Quer-se o dormir pegado,
O beijo descontrolado,
O calor do corpo,
O completar prazeroso,
Quer-se,
Inexiste,
Onde se encontrar o par da alma,
O cheiro da pele no outro,
Onde se deixa o preconceito,
Onde se mata o orgulho?
Como gritar a falta sem perder a razão?
Como se faz?
Como se explica,
Não para os outros, digo pra você mesmo?
Que quer os olhos, mas não deve querer,
Que quer uma nova história, mas isso seria demais para seus muros?
Como se explica a entrega para um coração medroso?
Quantas perguntas tolas, com respostas preparadas,
Ignoradas, que descem melhor sem água,
Será que um dia?
Um dia a brincadeira acaba e você se deixa pertencer?
Eu quero apenas,
Apenas um pouco mais,
De não sei o que,
Mas que estão em ti,
Esses quês...
Sem porquês,
Apenas um pouco mais disso ai,
De ti em mim..
Um pouco mais de nós.

Angustia do teu sabor.
Aline

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