domingo, 28 de outubro de 2012

Um belo dia...

Todos gritam e todos tem razão,
são coisas diferentes,
almejantes de uma mudança crescente e que não virá,
As lágrimas caem,
são dois dias, e as unhas estão até a  carne,
Raiva , dia para desaparecer ,
deixar de ser,
decompor .....
Gritos soluçados ,
rancores mesclados,
Todos tem razão,
reconhecidas as partes e dores,
A falta de um,
as falhas dos dois,
envolvem os terceiros,
sem culpa,
mas que de igual,
gritam,
despedaçando carbono,
Pegue a chave,
pegue os vidros,
quebre tudo,
Inclusive a própria cara,
rompa as mãos na parede de concreto,
porque ela nem se moverá,
foram as suas escolhas,
foram os seus caminhos,
você decidiu tudo isso,
cansamos do doce engano,
os gritos infernais não deixam dormir,
fantasmas queridos assombram,
matam,
a cabeça lateja,
a pele se corta,
sangue jorra,
lamina de hemoglobina,
qual a sua?
dentre os gritos , o sangue mistura,
nu dançante ,
olhos cegos,
não de vista mas de indiferença.
E que se grife, sublinhe e ganhe placa em neon,
Dentro dessa novela,
todas as culpas jorram,
todos os dias perecem,
são as consequências de nossos atos,
Porque do transfundo de cada um....
cada qual encontra razão suficiente,
para estar certo sobre qualquer coisa.


Um belo dia para morrer.

a essa hora e tantos choram,
absorver?
digamos que sim.......

aline

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