segunda-feira, 18 de junho de 2012

Eu morri um pouco o ver as consequências dos meus atos nas tuas asas rotas
eu quis ter me calado,
calados as letras sutilmente ferinas,
seu caminhar apressado, seus olhos tão bonitos,
como alguém como eu pode ferir o intocável
Sim , morri um pouco ao olhar teu cabelo despenteado
por te fazer sentir um fracassado
Eu quis voltar atrás,
Somos tão parecidos nos dois que eu te entendo quase que completamente
por isso sei as palavras certas para atrair teus fantasmas,
para machucar teu escudo e te fazer perder o chão,
sei como ler sua mente e traduzir tuas frustrações,
Sei que eu era a ultima mas a primeira pessoa que gostaria de ver hoje,
e meus olhos não deixam de chorar,
a transparência de tua alma,
como pode que em teus passos apressados tenhas encontrado a misericórdia
de uma menina malvada,
Me lembro o primeiro dia que te escutei, haviam umas dezenas de olhos abertos,
entusiasmados com teu teor, e eu me prendi no brilho da tua voz,
Mas hoje, eu morri um pouco, por haver tocado no ego de alguém tão certo de todas as coisas que o rodeiam, incluindo as que não rodeiam...
Pesou sobre mim as palavras da voz em pedaços
você me desafia..........
me confronta.............
te detesto e me fascina,
e eu estava triste,
mas fingi que não....
Eu só quero que se salve,
que salve seus pensamentos,
que veja que pode voar,
que esses limites
Eu queria voltar atras, porque o arrependimento castiga minha consciência ..
Então deixe me dizer essas palavras...........
Eu lamento, lamento que minhas palavras te desmotivem,
lamento ter golpeado seu ego,
Eu ainda não entendo seu papel na minha vida, mas sei que são para malear ambos caráteres,
Não foi fácil conhecer sua caverna fera
 mas é parte da história...
De como ferir um gênio frio e indomável.....
Não é tão fácil ser como eu,
foi a frase final
Eu me levantei..
E descobri muitas coisas de mim.....
calçando os teus sapatos...


Espelho, espelho meu...

Por Aline De Mello


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