terça-feira, 17 de setembro de 2013

Teddy o polvo

Que saudades de adormecer com tua voz,
com nossos jogos,
sendo tua garota,
As canções esperadas as seis da manhã,
Ontem, eu sabia que era você,
desde a primeira palavra,
fora o prefixo, fora o jeito tão teu de escrever,
Eu sentia, e teu nome, pintava em minha mente,
Me encontrei melancólica quase o tempo todo,
quase o dia todo,
Com o perverso azul cristalino de teus olhos tão italianamente tupiniquins,
Mais que um oceano nos separa,
nos separa já a falta de um tempo, que faz falta,
Descobri que você matou meu fantasma,
e disfarcei a dor da tua partida,
com minha errante maneira de atuar,
FINGINDO, que não me importava,
e ai em todos os corpos,
em meio a lençóis de outros corpos,
eu me lembro da sua voz,
Quase tudo,
começamos com a politica,
depois o vinho,
eu abobadamente cativada por teus olhos,
e medrosamente criadora de desculpas esfarrapadas,
Ain garoto, mais que um oceano nos separa,
nos separa tudo aquilo que nos uniu.
Eu não tenho tempo pra esperar você,
incrível como pensamos controlar,
e tolamente o destino nos faz de bobo.

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