sábado, 28 de dezembro de 2013

Atropelamento.

Então houve uma mudança, tão profunda que perceber-la de imediato, me traumatizaria, comecei a sentir a mudança na vontade, na maneira de pensar. Os fins sem meios, começos sem fins e os meios apenas meios, não deixam uma história viver, são quase como,ar, água e luz, Os vazios se preenchem de maneira estranha, na hora parece ser a melhor opção, e a longo prazo, apesar das vivências a realidade, muda. Bendito tempo.. na volta eu olhava pela janela, mas as paisagens não eram suficientes, para preencher minha mente, os pensamentos eram algo entre o desejo e o irreal, e um real melhorado por minha mente, Recolho os sorrisos, apalpo as mãos, deixo meus dedos deslizando em tuas costas, anelando no mínimo estar ali, por alguns segundos, Porém cada momento mais distante, e o grande problema da equação, era não me distanciar de ti, e sim de mim, escutar tantas vezes a mesma música, eu já sei até mesmo como copiar os as nuances , familiar teor, As lindas histórias que ficaram nas camas, leitos profanos, de tantos contos iguais, Não me permito confundir apenas por que não tenho todas as respostas, e sim por que, de um todo, cansei dessa estrada sem sol, sem presença. Você foi a gota da minha mudança. Até eu ser despertada por uma alma que me chamava, tão tarde ou tão cedo, No solicito desejo de sede por água, e roubar um chocolate já roubado, E nesses emaranhado de palavras sem nexo, eu me lembro que, meu nome em tua voz, ficou pertencente. E eis que aqui me encontro, na cozinha entre uma xícara de café, o qual não terminei, querendo saber se foi verdade, ou é sonho, Se a vontade do abraço, se o pertencer dele, prossegue.. Tuas palavras complicadas. Me encantaram ou deveria dizer, enfeitiçaram? Pode ser o precoce, que eu me canse, que eu acorde, Que não seja, e todas essas negatividades que provém da situação. Mas e se for? Bobagem, porque tão pouco quero saber, Quero o hoje, mas um hoje com resquícios de ontem, de ti comigo. Nesse tempo transitório de tantas perdas, me encontrar é tarefa sofrega. Mas aprendo nessa profunda maneira. Radicalizando, de maneira doce. Quero apenas, entrelaçar meus dedos. Parar o transito dentro de mim. Ficar em paz. Ser equilíbrio. Porém não dosar os fatos, e sim viver o intenso. Eu quero ter a liberdade de me expressar de maneira errada. sempre e quando, sem terminações perfeitas, sem acentos corretos, quero por meio, por inicio e talvez por fim. Eu quero ser quem e como quero, porque quem sou é uma ponte conexa com tantos outros, outras... Apenas libertar sem limite, sem medo. Que não aquele que me gere coragem de alcançar o inédito. Porque eu descobri que o meu maior medo é a mentira. Aquelas que me contam tão perfeitamente que é melhor que a verdade. ... então, diga algo ou eu vou desistir de você. Borges.

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