sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

A gente corre o risco

Apaixona-me bem lentamente,
para que nem tu, e muitos menos eu, canse..
caso houver cansaço.. beija-me uma outra vez,
olha-me nos olhos, olhos esses admiradores de ti,
então leia-me,
provoca-me
e prova...
Cativa-me quando eu estiver cansada,
queira, porque eu quero,
Deixa o teu sabor ser meu preferido,
que eu permito ser tua exclusividade,
não por obrigação,
mas por desistência da solidão.
Aqui, tão frio teclado me compreende,
porém não sente, o quanto angustia meu peito essa saudade.
E então se perguntam todos,
me questionam outros,
quem e para que,
como segue a história.
Apaixona-me,
Sequestra-me para ti,
que eu espero,
te espero,
ainda aqui,
ainda para ti,
mas muito sem mim,
sem mim , porque em tua alma,
meus pedaços estão colados,
Não triste, apesar de sim latente,
tal estas, sem que esteja.
Porque de todas as nossas cenas,
aquela em que teus olhos penetraram minha alma,
seguem marcados , mas que a fé e a destemida de minha pele,
tatuados em minha memória.


Eu apenas queria isso,
desabafar da minha mente,
não, não suponhas sobre o dono de tal,
pode ser ele até mesmo que nunca o foi...
porque de mim em tu repousa esse silêncio absoluto,
chamado orgulho,
chamado teu beijo,
desejoso de teu gosto,
ansiosa de tua pele uma vez mais.


ain, que linda sexta- feira,
que lindo sentir-se assim,
que lindo estar cativado mesmo depois do fim,
porque fui eu quem não quis,
e hoje tenho a liberdade de sentir sem manipulação de nada,
apenas puro e apenas verdadeiro,
sem ter, por opção,
mas ainda assim,
de mim sai o melhor,
o profundo e o intenso,
do que aqui para ti posso expor.

Aline

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