sábado, 26 de outubro de 2013

Slavery

A compulsividade da chuva esta semelhante a esse intenso aguaceiro de maio, dentro de mim... muito em doses, doses mínimas distribuídas a muitos, muitos que me são insuficientemente poucos, tão pouco que de todos um não se forma eu posso seguir vazia, olhando pela janela e observando as histórias, as vezes guardar-se do sofrimento é tão basicamente rotineiro, tão chatamente provisório, que fica sendo costume, a base do vazio é o medo de tentar, minha intensidade nem é tão real assim, to com saudade do frio na barriga, sinto falta de adormecer realmente pensando em alguém, ou apenas perder o sono, saudades de cativar a mirada, de compor música porque alguém é dono de meus suspiros, eu pensei que era impossível, ser assim tão livre, e hoje ainda que me esforce, me acostumei a ser-lo há dias que desperto sem alma, minha mente descreve mil vezes por segundos, eu poderia dizer que é resultado de todas as mentiras que me foram ditas, todos os enganos que sofri, essas ações me tornaram reativa, mas eu decidi muito sobre isso, sobre crescer e evoluir, sobre ser quem sou, e caminhar adiante, mas ... como alguém livre pode ser escrava de si mesma? de suas regras? minhas regras de não expressar nem para mim mesma, esses sentimentos, apenas pelo tesouro do resguardo, de não sofrer, se não...não apegar, não dar o braço a torcer, e nem de torcer o braço de alguém, tem dias, que faz falta, ficar um pouco mais, me perder um pouco mais em algum olhar, abraçar um pouco mais, e ser um pouco mais carinhosa, existem sim dias, onde que quase decido ser tola, um pouco ilusa, mas.... ainda não encontro merecedor de tal proeza, apenas um pouco mais do mesmo, um pouco de prazer aqui, sugerindo prazer ali..... e então... seu prazer tem sido os acertos no trabalho.... tenho guardado meu amor, a segurança da minha familia.... tenho pensando.... analisado.. e ainda que não esteja tentando, seria bom o desafio.... de ser de apenas um, por um tempo ou dois, ou apenas para sempre, ainda que o para sempre seja esse , desses dias atuais... e se der errado, e se eu quebrar a cara, ainda existem tantos países por se visitar.... tantos lugares para ir se curar de alguém.... dias de chuva, trazem minha realidade a tona.... descobri que ser livre, muitas vezes não permite caronas. muitas vezes é ser sinfonia de apenas uma cadencia. Uma carência. E uma chuva assim, foi feita para entrelaçar-se em braços, perder-se em beijos, encontrar-se em olhares... ser de alguém.... deixar a putaria de lado, deixar o prazer vazio.... ser chamada de docinho.... ser chamada pelo nome.... apenas digo.... pode que amanhã me seja, apenas um fogo de pensamento, já fumaça de bobagens, ou que seja o inicio de novas tentativas, pode ser que novembro seja de ser de alguém. pode ser.... que eu canse.....e chame alguém pelo nome. ali

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